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Semana 2 e 3

7 a 20 de Abril

Politicas de Inclusão e medidas educativas para alunos com NEE

Boa noite.

Concordo com muito do que  foi dito, mas sem dúvida que a mudança de mentalidades é para mim aquela que mais peso tem. Tenho 15 anos de trabalho com crianças e jovens com necessidades educativas especiais alguns passados em instituições outros em escolas e em ambos me tenho deparado com a relutância na mudança e porque não querem mudar preferem continuar na ignorância. Digo isto porque já me deparei em reuniões onde se falava acerca do percurso escolar dos alunos, com perguntas tão simples: O que é o PEI, e para que serve? e Pei`s que já estavam a ser ou melhor deveriam estar a ser utilizados há pelo menos 2 anos. Custa a acreditar mas temos ainda muitos colegas que não conhecem o decreto nº 3 de 7 de janeiro.Falar em fazer adequações ainda hoje para alguns colegas não faz sentido, isto porque não sabem nem as querem fazer. Peço desculpa se este meu comentário ferir alguém, mas este ano tenho sido vitima de muito do que aqui relatei.Mais uma vez digo as leis estão feitas mas para que servem senão forem lidas, refletidas e postas em prática.

Obrigado.

10 de abril de 2014

 

Na sequência do tema achei pertinente fazer um outro comentário:

 

                                     INCLUIR / INTEGRAR                        

 

Esta é sem dúvida uma dicotomia que em minha opinião nunca se vai conseguir resolver.

Integrar é fácil e acredito que em todas as escolas as crianças e os jovens portadores de deficiência estão integrados, e alguns até muito bem integrados. Estão na mesma sala, tem um lugar destinado, mais ou menos bem escolhido, a maioria dos colegas até interage com eles, alguns professores também, mas pronto está feita segundo alguns uma escola inclusiva.Estão tão enganados incluir é bem mais e essa inclusão tem que partir primeiramente do coração, da vontade de todos quererem incluir Se pensarmos na Declaração de Salamanca já de Junho de 1994, e isto para não rebuscar documentos mais antigos que já apontavam para direitos do homem independentemente das suas diferenças. A declaração de Salamanca teve como objetivo” estabelecer e regulamentar uma Educação para Todos, reconhecendo a necessidade e a urgência de garantir a educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades educativas especiais no quadro do sistema regular de educação orientando os governos, organizações internacionais, organizações de apoio nacionais, organizações não-governamentais e outros organismos ”Esta reunião teve representação de 92 governos e de 25 organizações internacionais o que demonstra a importância dada ao tema da mesma. Os princípios, que lhe são inerentes estão inspirados pelo princípio da inclusão e pelo reconhecimento da necessidade de atuar com o objetivo de conseguir “escolas para todos” – instituições que incluam todas as pessoas, aceitem as diferenças, apoiem a aprendizagem e respondam às necessidades individuais. Como tal, o programa visa a Educação para Todos e a criação de escolas com maior eficácia educativa. Por acredito que se os propósitos que abaixo se indicam se cumprissem deixo aqui elencados alguns:

  •  Cada criança tem o direito fundamental à educação e deve ter a oportunidade de conseguir e manter um nível aceitável de aprendizagem,

  • Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprias,

  • Os sistemas de educação devem ser planeados e os programas educativos implementados tendo em vista a vasta diversidade destas características e necessidades,

  • As crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas regulares, que a elas se devem adequar através duma pedagogia centrada na criança, capaz de ir ao encontro destas necessidades

  •  As escolas regulares, seguindo esta orientação inclusiva, constituem os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e solidárias, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos; além disso, proporcionam uma educação adequada à maioria das crianças e promovem a eficiência, numa ótima relação custo-qualidade, de todo o sistema educativo.

 

E por aqui me fico, espero não me ter alongado, mas nunca é demais pedir a todos aqueles que interagem com pessoas portadoras de deficiência para que nós, aqueles que tal como atrás referi incluímos com o coração, ajudem os que não querem, ou não sabem como incluir.

Obrigado.

18 de abril de 2014

 

O grupo de Bragança escolheu o manual de Educação Bilingue de alunos surdos em Portugal.

O endereço da nossa apresentação é: 

 

http://www.xmind.net/m/Lz4b/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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